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6.3.07

Coisas que todo desenvolvedor deveria saber...

...mas que a grande maioria só aprende na marra. Um ótimo resumo de muitas atrocidades que costumo ouvir de outros 'ITers' mundo afora que se julgam experientes, mas fazem questão de cometer os mesmos erros primários, um após o outro.
(se um dia faltar argumento para convencê-los da bobagem que estão fazendo, você pode sempre recorrer à minha lista de argumentos imbatíveis. Eu recomendo! ;) )

5.3.07

Orientação a Objetos Compulsiva

"What I sometimes see when I interview people and review code is symptoms of a disease I call Object Happiness. Object Happy people feel the need to apply principles of OO design to small, trivial, throwaway projects. They invest lots of unnecessary time making pure virtual abstract base classes -- writing programs where IFoos talk to IBars but there is only one implementation of each interface! I suspect that early exposure to OO design principles divorced from any practical context that motivates those principles leads to object happiness. People come away as OO True Believers rather than OO pragmatists."

Ponto de vista interessante sobre o abuso desnecessário da Orientação a Objetos. Vale ler o artigo todo (e todos os links associados! :) )

22.2.07

O que acontece quando um gigante soluça?

Esse tipo de evento sempre serve para me lembrar de fazer backup de informações online - como os emails do GMail, ou as fotos do Flickr.
E de preferência, fazer um backup do backup também. Quem sabe em algum outro serviço online de backups...

18.2.07

A Síndrome das Dobradiças

"Arquitetos" de software são uma espécie de animal interessante. Sua profissão resume-se a resolver problemas de forma elegante (em muitos dos casos, resolver problemas abstratos, sem escrever nenhum tipo de código). Não que isso seja pouco: em qualquer indústria, elegância é uma meta que raramente é atingida. Mas com a exposição prolongada à profissão, alguns desenvolvem uma bizarra doença psicológica: a Síndrome das Dobradiças.
Como um tipo de dependência química, os portadores da SdD precisam desenhar. Eles não passam um dia sem rabiscar bonequinhos de palito e quadradinhos com setas apontando para eles mesmos, para os bonequinhos, e para outros quadradinhos. E como um tipo de aspirante a artista pós moderno, os SdDs buscam desesperadamente o desenho mais complexo, a cada dia. Não conseguem dormir de noite enquanto não transformarem aquele simples componente de envio de e-mails em um conjunto de quadradinhos: uma Abstract Factory pra flebixilizar aquela Factory que vai produzir o agora genérico Componente de Envio de Qualquer Coisa, uma série de interfaces para definir Coisa, Email e EnviadorDeQualquerCoisa, e finalmente um conjunto de arquivos de configuração para unir a coisa toda. Se o cliente precisa de uma porta, não basta projetá-la com duas dobradiças (e eventualmente um olho mágico): a porta tem que ter dobradiças que permitam abri-la em qualquer direção, cadeados de todos os lados e mecanismos de autenticação redundantes.
E claro, quanto mais obscura a tecnologia para unir tudo isso, melhor. Já vi casos de arquitetos em êxtase por descobrirem um modo de integrar 5 novos buzzwords (e suas 5 respectivas implementações de referência) para resolver um problema que a) não necessitava de flexibilidade nenhuma e b) poderia ser resolvido com 20 linhas de código.
Se você apresenta alguns destes sintomas, procure um médico. Você pode ser portador de SdD. Outros sintomas incluem possuir mais de um livro sobre UML em sua mesa, um aumento visível do teor de padrão-de-projetês em seus diálogos, sonhos com bonequinhos de palito contadores de histórias e modelagens que não cabem em uma folha de papel A3.
Cuidado: portadores de SdD costumam ser confundidos com especialistas.

17.2.07

Querido Diário...

Retomei o contato com este blog graças a duas pessoas que o acharam por acaso, navegando pela Internet. A Internet (ou seria a sua interface principal, o Google?) é um bicho interessante. Funciona como uma máquina do tempo que tanto dita tendências quanto revela fósseis de longínquas eras. Como este site que vos fala.

Blogs são fósseis engraçados. Com exceção dos blogs mais populares (ou os blog businesses, moda no já distante ano de 2005), você nunca sabe se tem alguém lendo o que você posta do outro lado. Você escreve, escreve, escreve. O contador de visitas mostra que existem 50 malucos que lêem seu blog quase que diariamente. Mas na maioria dos casos, soa como falar de olhos fechados para uma platéia que você não sabe se existe. Ou então falar para você mesmo.

É isso, caro leitor. Este blog voltou a ser mantido. Para que o interlocutor que vos fala possa, daqui a 5 anos , consultar a máquina do tempo e constatar como conhecia pouco ou quase nada (e no entanto se dava ao luxo de falar como se conhecesse). E como aquela promessa de aprender Ruby on Rails (que foi feita em 2005, segundo esse blog!) demoro quase 2 anos para ser cumprida... :)

Well, let's cut the crap. De volta à ativa... Assim espero :)

27.6.05

Don't repeat yourself

Acho muito bonitinhos aqueles templates para fontes em que o pessoal coloca nome do projeto, nome do pacote, nome da classe e outras informações no cabeçalho.

Pena que após alguns refactorings aquilo fica tão verdadeiro quanto uma nota de três reais...